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Em férias nos EUA, família de Ribeirão Preto estoca mantimentos por conta do furacão Ian na Flórida
Gerais
Publicado em 29/09/2022

Do G1- Uma família de Ribeirão Preto (SP) em férias em Orlando enfrenta momentos de tensão com a chegada do furacão Ian na Flórida, nos Estados Unidos. Pai, mãe e filhos estocam mantimentos enquanto se preparam para enfrentamento do fenômeno, que já atinge ventos de 220 km/h.

De acordo com a comerciante Tauana Depiro, ela chegou ao país no dia 13 de setembro e deve retornar ao interior paulista apenas no dia 4 de outubro. Desde a tarde de terça-feira (27), as férias da família têm se resumido ao quarto de hotel onde está hospedada.

"Durante o dia o estacionamento [do hotel] fica vazio, porque o pessoal está em parque, passeando. Por recomendação do governo daqui é para ficar em casa, no hotel, onde for, tem que ficar abrigado. A orientação é ficar em casa, não sair de jeito nenhum".

Ainda de acordo com a comerciante, a correria dos moradores aos supermercados e postos de combustíveis já fez com que prateleiras começassem a se esvaziar. A orientação é para que os moradores permaneçam abrigados e abastecidos.

"Nós já estocamos a comida, já pegamos água, coisas para a nenê, já abastecemos o tanque do carro, já fizemos todos os preparativos e seguimos todas as orientações que eles mandam no alerta", diz.

Furacão Ian

De acordo com "New York Times", o furacão Ian é considera um dos furacões mais fortes a atingir os EUA em décadas. Meteorologistas apontam que uma parte do estado deve observar uma onda de tempestade catastrófica, vento e inundações.

Nesta terça-feira, o fenômeno passou por Cuba causando um apagão de mais de 12 horas devido a falhas nas ligações do Sistema Elétrico Nacional (SEN). No país, o furacão teve uma passagem com categoria 3 e deixou dois mortos.

Em decorrência do furacão, parques como a Disney anunciaram o fechamento de suas unidades por um período de dois dias.

Após a passagem por Cuba, o fenômeno ganhou força e foi elevado nesta quarta-feira (28) à categoria 4, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês).

Foto: Reprodução/EPTV

 

 

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