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Laboratório diz que vacina contra a dengue será limitada na rede privada e prioridade será 2ª dose
Ciência e Saúde
Publicado em 05/02/2024

O laboratório japonês Takeda, responsável pela vacina contra a dengue que será aplicada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e está também sendo comercializada nas farmácias, diz que vai limitar o fornecimento da vacina para a rede privada.

"O fornecimento da vacina contra a dengue, Qdenga, no mercado privado brasileiro, será limitado para suprir e priorizar o quantitativo necessário para que as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante na rede privada completem seu esquema vacinal, de acordo com a posologia de duas doses subcutâneas", informou o fabricante em nota.

De acordo com o laboratório, a empresa também não fará contratos descentralizados para atender estados e municípios. O objetivo é atender a demanda do Ministério da Saúde, conforme a estratégia vacinal definida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Segundo a Takeda, "compromissos firmados com os municípios anteriormente à incorporação no SUS serão plenamente honrados".

A empresa deve entregar 6,6 milhões de doses até o fim de 2024 e há a previsão de mais 9 milhões de doses a serem disponibilizadas para o país até 2025.

A vacinação contra a dengue no SUS deve começar em fevereiro e vai priorizar a vacinação de crianças de 10 a 14 anos, por estarem entre o público com maior número de internações pela doença. O Ministério da Saúde definiu uma lista de cerca de 500 municípios em 16 estados para a imunização.

Na rede privada, a vacina Qdenga é aplicada desde o segundo semestre de 2023. O imunizante foi aprovado pela Anvisa em março de 2023.

G1

 

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