O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, em inglês), agência responsável pela investigação de acidentes aéreos dos EUA, disse nesta quinta-feira (30) que encontrou as caixas-pretas do Bombardier CRJ700 da American Airlines, que colidiu com um helicóptero militar e caiu em Washington.
Segundo os investigadores, foram retirados do rio Potomac tanto o gravador de voz do cockpit quanto o gravador de dados de voo. Os equipamentos seguem agora para o laboratório do NTSB para avaliação.
As caixas pretas dos aviões são essenciais para ajudar a elucidar as causas de desastres aéreos e, assim, auxiliar na prevenção deles. Por exemplo: as caixas pretas do voo 447 da AirFrance, que caiu no Atlântico em 2009, puderam ser localizadas quase dois anos depois da queda da aeronave que fazia o trajeto Rio-Paris.
Os equipamentos são feitos de materiais ultra-resistentes. É esperado, portanto, que elas não tenham sido danificadas pela colisão e a queda no rio.
O avião comercial envolvido na colisão é Bombardier CRJ700, utilizado para voos regionais. De acordo com as autoridades, era um voo da American Airlines que partiu de Wichita, no Kansas, com destino a Washington. Ao todo, 60 passageiros e quatro tripulantes estavam a bordo.
A batida aconteceu quando o avião estava a poucos metros da pista do aeroporto Ronald Reagan, momentos antes de pousar.
A queda aconteceu nas proximidades do rio Potomac, que fica perto do aeroporto. Equipes de emergência foram enviadas para fazer buscas com helicópteros e botes.
Já o helicóptero é um de modelo Sikorsky UH-60 Black Hawk, usado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. Segundo o Exército americano, três militares estavam na aeronave para um treinamento.
Todos os pousos e decolagens foram suspensos no aeroporto, que fica a apenas 6 km do centro de Washington, D.C., onde está a Casa Branca.
G1