Que a alimentação exerce um papel fundamental na nossa saúde não é novidade — embora muitas vezes a gente esqueça disso. O objetivo de comer bem não deve ser apenas emagrecer ou evitar o ganho de peso, mas sim viver mais e com qualidade. Por isso, manter padrões alimentares consistentes ao longo da vida é tão importante.
Agora, um novo macroestudo publicado nesta semana na revista Nature Medicine revela oito padrões-chave que tornam uma dieta capaz de favorecer um envelhecimento saudável.
O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade Harvard em parceria com as universidades de Copenhague e Montreal, vai além de confirmar que o tipo de alimentação tem influência decisiva na saúde. Ele identifica hábitos alimentares específicos que, além de prevenir doenças crônicas não transmissíveis, promovem de forma eficaz um envelhecimento mais saudável para a população em geral.
Esse é um problema cada vez mais evidente em uma população global que cresce e envelhece rapidamente — o que impõe novos desafios para países do mundo todo, especialmente à medida que a expectativa de vida aumenta, inclusive nas nações em desenvolvimento.
Uma população idosa, mas saudável, vive com mais qualidade e não representa um peso extra para os recursos do país, cujos gastos com saúde e cuidados voltados à terceira idade estão em alta.
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