Droga apreendida pela Polícia Federal depois de um monitoramento. Foto: Divulgação Polícia Federal
A Polícia Federal apreendeu na noite desta segunda-feira (23) , na zona Oeste de Ribeirão Preto, 700 quilos de maconha. Esta foi a maior apreensão de drogas neste ano na cidade. Dois homens e uma mulher foram presos em flagrante.
De acordo com o delegado chefe da Polícia Federal, Lindinalvo de Almeida Filho, a polícia já tinha informações de que a casa, localizada no bairro Engenheiro Carlos de Lacerda, funcionava como um depósito de drogas. O setor de inteligência da PF iniciou um monitoramento do local e na noite de segunda abordou o motorista de um carro Gol, de 34 anos, que deixava a residência.
"Depois da vistoria foram encontradas seis caixas de papelão lacradas. No interior delas, havia maconha", afirma o delegado. Questionado sobre a droga, o motorista disse que havia recebido um dinheiro para ir buscar a mercadoria e levar para outra residência, e, segundo o delegado, o homem afirmou que não sabia que o conteúdo das caixas era maconha.
Os policiais foram até a residência onde moravam um homem de 29 anos, uma mulher de 28 anos e duas crianças, uma de 6 e outra de 8 anos. Na casa foram encontradas mais 15 caixas de papelão cheias de maconha. "O casal disse que recebeu R$ 4 mil para guardar as caixas para uma pessoa durante cinco dias, mas que também não sabia que se tratava de drogas. A polícia obviamente não acreditou", disse o delegado.
Na casa, a polícia também encontrou papéis de contabilidade do tráfico onde constava o recebimento de 1,2 toneladas de maconha, além de nomes e apelidos de pessoas que teriam recebido a droga. "A investigação continua. Identificados esses recebedores, eles serão presos", afirma o delegado.
Segundo Lindinalvo, a droga ficava guardada no quarto das crianças. "Vamos agora verificar a procedência da maconha. A suspeita é de que tenha vindo de Mato Grosso do Sul e seria distribuída para Ribeirão e região", afirma.
Os três presos responderão por associação e tráfico de entorpecentes. A pena pode chegar a cinco anos de prisão. Os homens foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória de Ribeirão e a mulher para a cadeia de Cajuru. Eles não tinham antecedentes criminais. As crianças ficaram sob a guarda de familiares.
Do Jornal A Cidade/R.Preto