O sargento de 36 anos saia de um supermercado quando foi executado à queima-roupa
O sargento Adriano Simões, de 36 anos, que trabalhava para a terceira Companhia de Policiamento Militar de Araraquara, foi morto, por volta das 23h30 deste sábado, quando trabalhava à paisana em um mercado no Parque São Paulo. A Tribuna Impressa conversou com pessoas ligadas ao sistema penitenciário que confirmariam a ligação direta do caso a membros de uma facção criminosa.
A informação passada pela polícia é que os criminosos apareceram e, a princípio sem dizerem nada, dispararam várias vezes contra o policial militar. As câmeras de segurança do estabelecimento registraram a ação. Nela aparece somente um homem que chega e atira várias vezes contra o corpo do sargento. Simões foi atingido nos braços, nas costas no peito e na cabeça.
O sargento estava indo buscar a sua moto para ir embora quando. Ao todo, o policial militar levou 17 tiros, mas acredita-se que tenham sido mais de 20 disparos à queima-roupa. Foram encontradas munições de calibre 380 e 40 no local. A imagem da câmera de segurança, inclusive, indicaria que, depois de disparar contra as costas do policial, o atirador ainda se abaixou e fez um gesto como se roubasse a arma do sargento.
Onda de ataques a policiais
Na sexta-feira, um soldado foi executado com seis tiros em São Carlos. Ele também estava de folga e indo para o 'bico'. Um suspeito, um ex-detento foi preso com um carro roubado e apontado por testemunhas como o veículo usado na fuga. Dentro do veículo havia um caderno com uma série de anotações, entre elas, o nome do militar assassinado. Antes, um policial também foi executado em Piracicaba.
A onda de crimes só aumenta. No sábado, pouco antes do sargento de Araraquara ser morto, um ex-policial militar de 35 anos foi executado com 12 tiros quando deixava um açougue em Santo André, no ABC paulista. Já na madrugada, um policial militar aposentado de 46 anos morreu após ser baleado dentro de uma pizzaria na zona norte de São Paulo.
Do Jornal A Cidade