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Casa de PM é atingida por tiro em Sertãozinho
Notícias Policias
Publicado em 21/11/2012

 

Vítima diz que crime foi encomendado por facção criminosa; caso foi registrado como tentativa de homicídio
 
A casa de um tenente da Polícia Militar foi atingida por um tiro na tarde desta terça-feira (20), em Sertãozinho. Um homem em uma motocicleta disparou um tiro depois de falar com a mulher do tenente, que havia aberto o portão para atender a campainha.
 
Segundo o casal, o atentado foi encomendado pela facção criminosa PCC.
 
O tenente Edson Roberto Aloisio, de 50 anos, trabalha na capital paulista e estava de folga na casa dele, no Jardim Bandeirantes, em Sertãozinho. Há um mês, um cabo da PM, que trabalhava com o tenente, foi assassinado durante atentado na capital.
 
Segundo a mulher do tenente, Regina Nassif Aloisio, de 53 anos, a campanhia da casa tocou por volta das 12h desta terça.
 
Ela abriu o portão e viu um homem com capacete, apenas com a viseira levantada, vestido com um macacão preto.
 
"Ele me perguntou ‘você é a esposa do tenente Aloisio’ e já respondeu ‘eu sei que é, já que não posso matar ele vou matar você’. Depois, apontou a arma. Eu desviei e saí correndo", disse Regina.
 
Naquele momento, o tenente estava no banho. "A Regina gritou pra eu pegar a arma. Não levei dois segundos pra pegar o revólver e quase saí pelado", disse Aloisio.
 
O PM saiu armado para tentar localizar o atirador, mas ele já havia fugido. O bandido chegou a disparar um tiro, que atingiu a parede da casa. Segundo o tenente, a bala partiu de um revólver calibre 32.
 
A perícia esteve no local e a polícia registrou boletim de ocorrência de tentativa de homicídio. "A arma, que antes ficava na gaveta, agora vai ficar aqui na mesa da sala", afirma Aloisio.
 
Segundo o tenente, o atentado foi encomendado pela facção criminosa. "Alguém pode ter dúvida, mas eu não tenho", afirmou.
 
O casal fez questão de se identificar e ser fotografado. Segundo eles, é preciso mostrar quem são as vítimas dos atentados da facção criminosa.
 
O delegado responsável pelas investigações, Mauricio Nucci, disse que ainda não há suspeitos. "O caso requer certo sigilo. Amanhã ouviremos as vítimas e testemunhas", afirmou.
 
Do Jornal A Cidade RP
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