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Região soma 40 registros de furto ou roubo a caixas eletrônicos neste ano
12/12/2014 09:18 em Notícias Policias
Pelo menos 40 casos de roubo ou furto a caixas eletrônicos de bancos foram registrados neste ano na região de São Carlos (SP), segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais. O último na madrugada desta quinta-feira (11), em Mococa (SP).  Quase todos os dias um caixa eletrônico é alvo de criminosos no estado e, desde o início do ano, foram mais de 300 ocorrências desse tipo.
 
A frequência de assaltos repercute nos hábitos dos clientes bancários. “Eu tomo o cuidado de ir à agência durante o dia porque à noite tem muito pouco movimento na rua, justamente por conta dessas coisas que vêm acontecendo. Dá um pouco de medo”, comentou Verônica Bonfá Augusto, moradora de Mococa há 15 anos.
De acordo com delegado assistente seccional de São Carlos (SP), Geraldo Souza Filho, os casos ocorrem majoritariamente no fim e no começo do mês, quando os caixas eletrônicos estão mais abastecidos com dinheiro, e geram preocupação. “A situação é preocupante porque esse dinheiro roubado não vai só para o bolso desses marginais. Ele também vai para a manutenção de organizações criminosas”, disse.
 
Investigações
“Estamos fazendo todo o possível para tentar identificar essas quadrilhas através do cruzamento de dados do setor de inteligência da polícia e das instituições financeiras. Estamos verificando como essas quadrilhas obtiveram informações privilegiadas, de que forma elas agem e em quais locais os caixas poderiam ser colocados para evitar esses assaltos”, afirmou Souza Filho.
Segundo o delegado, as quadrilhas procuram municípios do interior porque neles enfrentam menos oposição. “O criminoso procura sempre o melhor caminho, e o melhor caminho é não enfrentar resistência. Cidades menores têm menor efetivo policial e uma menor segurança em termos de caixas eletrônicos”.
Ele explicou ainda que as gangues que agem na região são qualificadas. “Há divisão de tarefas. Tem um pessoal que vai apenas para fazer a segurança, para não deixar que nenhuma reação ocorra, e outro pessoal que vai para fazer o arrombamento com dinamites e maçaricos”.
 
G1
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