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Copa América 2015 chega com craques, equilíbrio e importância
Esportes
Publicado em 11/06/2015
Se um dia se falou que a Eurocopa era a versão da Copa do Mundo sem Brasil e Argentina, a Copa de 2014 transformou a máxima em falácia. Um ano depois, a Copa América de 2015, no Chile, chega mostrando o momento de alta do futebol sul-americano: alguns dos principais craques do planeta jogarão, não se fala mais em favoritismo de Brasil e Argentina e todas as equipes competem pelo topo, e não mais por experiência.
 
A edição da Copa América que chega com enorme expectativa começa nesta quinta-feira (11), às 20h30, no estádio Nacional, de Santiago, e será aberta na partida entre Chile e Equador, pelo Grupo A, que também conta com México e Bolívia. Os motivos para crer que o torneio ilustrará o grande momento vivido pelo futebol do continente são muitos.
 
Alguns dos melhores jogadores do planeta
 
Lionel Messi, já favorito ao prêmio de melhor jogador do mundo em 2015, jogará esta Copa América. E possivelmente com a sensação de revanche pela edição de 2011, quando não conseguiu brilhar tanto como se esperava e acabou eliminado nas quartas de final pelo Uruguai, que mais tarde seria campeão.
 
Ainda na Argentina, jogadores como Carlos Tévez, que fez excelente temporada pela Juventus, Javier Mascherano, que venceu tudo com o Barcelona, e Sergio Aguero, artilheiro do Campeonato Inglês, aparecem. E ainda há outros atletas de destaque, como o meia Ángel Di Maria, do Manchester United.
 
O Brasil não tem um time totalmente estrelado, mas tem Neymar, decisivo para o Barcelona na vitoriosa temporada e em constante ascensão. Além do capitão e camisa 10, conta com protagonistas emergentes, como Willian e Philippe Coutinho, dominantes em Chelsea e Liverpool, na Inglaterra, respectivamente.
 
A Colômbia, que nos últimos anos - assim como a Bélgica na Europa - se colocou como uma das maiores seleções do mundo, também mostra suas armas: James Rodríguez, a sensação da Copa do Mundo e hoje no Real Madrid, Juan Cuadrado, do Chelsea, Jackson Martínez, do Porto, e Falcao Garcia, que mesmo em má fase após temporada apagada no Manchester United tenta se recolocar após a ausência por lesão na Copa do Mundo.
 
No Chile, as placas de publicidade da competição espalhadas pela capital Santiago alternam entre as imagens do atacante Alexis Sánchez, do Arsenal, do volante Arturo Vidal, finalista da Liga dos Campeões com a Juventus, e do goleiro Claudio Bravo, do Barcelona.
 
A renovada seleção uruguaia, campeã da última edição, não tem Luis Suárez, suspenso pela famosa mordida da Copa do Mundo. Mas tem Diego Godín, hoje considerado um dos melhores zagueiros do mundo, do Atlético de Madri, e o atacante Edinson Cavani, do Paris Saint-Germain.
 
O favoritismo mudou de mãos
 
Há muitas edições não se via um cenário em que falava-se abertamente antes do início da competição que os favoritos ao título não são apenas Brasil e Argentina. Hoje a seleção colombiana, por exemplo, é tida por técnicos e jogadores rivais como um adversário do mesmo nível. Dunga disse isso, e ainda colocou o Chile, anfitrião, em patamar mais alto. E os próprios chilenos se colocam como favoritos.
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