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Vizinho suspeito de estuprar e matar criança tem histórico de assédio sexual, diz polícia
Notícias Policias
Publicado em 06/03/2018

Homem, de 40 anos, foi preso e encaminhado para cadeia em Serra Azul.

estupro

O homem suspeito de estuprar e matar uma menina de 8 anos em Ibitinga no domingo (4) teve a prisão temporária decretada pela Justiça nesta segunda-feira (5). Ele foi encaminhado para a cadeia em Monte Azul.

Segundo a polícia, o suspeito, de 40 anos, era vizinho da vítima e tem histórico de assédio sexual.

“Nós já levantamos depoimentos de mulheres que foram vítimas dele. Ele teria assediado pelo menos três mulheres e temos isso registrado em depoimentos, que foram anexados ao inquérito”, destaca o investigador Marcos Vasconcelos, responsável pelo caso.

De acordo com o boletim de ocorrência, foi ele quem procurou a mãe de Giovana Maria de Oliveira Ribeiro, de 8 anos, para falar que ela foi atropelada.

Ainda de acordo com o registro da ocorrência, depois de ser avisada pelo vizinho que a filha tinha sido atropelada, a mãe foi até o local indicado e encontrou a menina nos fundos de uma casa em construção próxima ao local onde moram, com o shorts abaixado e toda machucada.

O estupro foi confirmado pela Santa Casa de Ibitinga para onde a menina foi levada primeiramente. Por conta da gravidade do caso, Giovana foi encaminhada para a UTI de um hospital em Araraquara, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã de segunda-feira.

Ainda de acordo com o investigador responsável pelo caso, o suspeito apresentou versões diferentes sobre o caso.

De acordo com as investigações, o suspeito disse para testemunhas que passava pelo local por acaso e viu a menina caída dentro da casa.

Para a polícia, ele disse que procurava a filha no imóvel. Além disso, o suspeito confirmou que usou apenas uma roupa durante todo o dia, que foi entregue aos policiais, mas foi comprovado que ele trocou de roupa após o almoço.

“Ele entrou em contradição em tudo que falou. Tudo o que ele nos contou, não se confirmou de acordo com depoimentos de outras testemunhas. As contradições dele foram muito grosseiras. Por isso e pelo histórico de assédio, foi pedida a prisão temporária do suspeito.”

O corpo de Giovana está sendo velado e o enterro está marcado para às 16h desta terça-feira (6) no Cemitério Parque dos Colibris.

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