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Um ?estudante de medicina da Famerp foi preso em flagrante pela Polícia Militar?, acusado de filmar o corpo e as partes íntimas de mulheres e alunas da faculdade que passavam próximo ao suspeito nas imediações do Hemocentro do Hospital de Base.
?O caso aconteceu nesta terça-feira (10). ?Segundo informações da polícia, umas da vítimas percebeu e denunciou o homem.
"?Diante do fato foi realizada a abordagem do indivíduo, que ainda estava com o aplicativo de vídeo aberto, sendo possível verificar as imagens recém gravadas daquela vítima e de outras não identificadas, todas realizadas na data de hoje?", disse a polícia.
Informada sobre o ocorrido, a vítima A.A.B, também estudante da FAMERP, ?quis representar contra o homem e solicitou que representantes da faculdade acompanhassem a ocorrência?.
Durante revista na casa do suspeito, a polícia encontrou cerca de 70 vídeos do mesmo cunho, além de R$ 10.750,00 e U$ 2.100,00 em dinheiro.
A quantia, segundo o estudante, são provenientes de sua estadia nos Estados Unidos e da mesada enviada pelos pais do suspeito.
?Os aparelhos eletrônicos foram levados para a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), além do autor.
Representantes da faculdade informaram que o estudante foi acusado por 30 estudantes, em 2017, por ter importunado elas nas dependências da instituição, mas decidiram não denunciar os casos por medo de represálias.
Apesar das informações, a delegada plantonista registrou o caso, ouviu e liberou o homem, que vai responder pelo crime em liberdade.
TRANSTORNO
Em nota, a Famerp informou que prestou toda assistência à aluna e que tomará as medidas previstas no Regimento Interno da instituição.
"No final do ano passado, a direção recebeu relatos de alunas e recomendou que as mesmas fizessem um boletim de ocorrência a fim de iniciar uma investigação policial. No mesmo dia, a faculdade iniciou a apuração e como medida administrativa proibiu o aluno de utilizar celular dentro do campus. Ele foi encaminhado à Assistência de Apoio ao Aluno para atendimento psicológico e psiquiátrico. Na primeira sessão, admitiu o transtorno e aceitou o tratamento que segue com atendimento prestado regularmente até esta data". (SBT)