O teto da Escola Municipal Infantil Diomira Napoleone Paschoal, localizada na avenida Faustino Ribeiro, no Centro de Agudos, desabou na manhã desta quarta-feira (18) e deixou crianças e funcionários presos sob os escombros, segundo informações do Corpo de Bombeiros.
De acordo com informações da Unidade de Pronto-Atendimento de Agudos, para onde os feridos foram levados, 17 pessoas deram entrada na unidade, dessas 13 são crianças e outras quatro adultos.
"As crianças já estão sob controle, elas sofreram escoriações e tem duas com cortes - uma na cabeça e outra no braço - mas, já receberam atendimento e está tudo sob controle. As mães chegaram bastante nervosas aqui, com razão, mas estamos com uma força tarefa aqui. Médicos do hospital também vieram para cá, se juntaram a nossa equipe para dar o atendimento que essas crianças precisam", explicou o coordenador da UPA, Régis Pauletti.
Ainda de acordo com as informações dos bombeiros, o teto do refeitório da escola, que é um berçário que atende crianças de até 3 anos, caiu.
Viaturas do Corpo de Bombeiros e ambulâncias da prefeitura foram encaminhadas ao local, que está isolado. Pais de alunos também estão no local em busca de informações.
Patrícia Cavalcante é uma delas. Ela foi avisada para buscar a filha, Valentina, de 3 anos, que não se feriu. "Graças a Deus não aconteceu nada com a minha filha, mas estou desesperada pelas outras mães."
Os pais e as crianças que não se feriram foram levados para um salão de uma igreja que fica próximo da escola.
Segundo informações da prefeitura, em janeiro do ano passado a escola, que atende 130 crianças, foi interditada por causa de estragos causados pela chuva e em julho do mesmo ano, o prédio foi entregue reformado e as atividades foram retomadas no dia 10 do mês.
Repercussão do acidente
Presidente se manifestou sobre o acidente nas redes sociais (Foto: Twitter/ Reprodução )
O presidente Michel Temer usou twitter para falar sobre acidente e disse que está acompanhando "com muita apreensão as consequências do desabamento". O presidente também ressaltou que "calamidades dessa natureza não podem acontecer impunemente". (TVTem)