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Biden quer todos norte-americanos vacinados contra Covid-19 até maio
Mundo
Publicado em 12/03/2021

O presidente  dos Estados Unidos, Joe Biden, fez seu primeiro discurso à nação na quinta-feira (11), data em que o mundo completou um ano de pandemia de Covid-19, e divulgou um plano de ação para "tirar o país da crise", afirmando que os EUA podem vacinar todos os adultos até 1º de maio.

Para isso, ele ressaltou a importância da imunização e alertou sobre as novas variantes. O presidente norte-americano também pediu a todos os cidadãos de seu país "que se vacinem" contra o novo coronavírus quando for a sua vez.

"Se fizermos tudo isso, se fizermos a nossa parte, se fizermos isso juntos, até 4 de julho há uma boa chance de vocês, suas famílias e amigos poderem se reunir no seu quintal ou no seu bairro e fazer um churrasco e comemorar o Dia da Independência ", disse Biden durante seu discurso.

"Isso não significa grandes [fazer] eventos com muitas pessoas juntas, mas significa que pequenos grupos poderão se reunir após este ano longo e difícil que tornará este Dia da Independência algo verdadeiramente especial."

Em seus comentários sobre o aniversário da pandemia, Biden disse que embora deseje que os norte-americanos passem o 4 de julho com a família, "as coisas podem piorar novamente à medida que novas variantes do vírus se espalham".

"O 4 de julho com seus entes queridos é a meta, mas com metas, muito pode acontecer. As condições podem mudar. Os cientistas deixaram claro que as coisas podem piorar novamente à medida que novas variantes do vírus se espalham. Temos trabalho a fazer para garantir que todos tenham a confiança, a segurança e a eficácia de todas as três vacinas”, ressaltou.

Biden destacou a resistência dos americanos, valorizou profissionais da saúde e cientistas e comparou a pandemia com outras tragédias que o país se viveu no passado.

"Vimos os profissionais da saúde na linha de frente arriscando suas vidas, às vezes perdendo-as para salvar os outros, vimos os cientistas correndo atrás da vacina e vimos pessoas sendo muito fortes em todos os lugares. Sei que tem sido difícil, eu tenho um cartão no meu bolso com o número de mortes dos norte-americanos, até hoje o número total de mortes é 527.726 mil, são mais mortes que na primeira e na segunda guerra mundial, na guerra do Vietnã e no 11 de setembro."

Biden também se pronunciou energicamente contra o recente aumento de crimes de ódio contra pessoas de origem asiática, uma grande diferença em relação ao seu antecessor, Donald Trump, que na quarta-feira (10) se referiu ao "vírus da China" ao assumir o crédito pelo desenvolvimento de vacinas.

"[Vimos] crimes de ódio cruéis contra norte-americanos de origem asiática que foram atacados, perseguidos, acusados e transformados em bodes expiatórios", disse Biden.

Biden concluiu seu primeiro discurso dizendo que ora para que a nação se una. "Minha oração fervorosa por nosso país é que depois de tudo que passamos estejamos juntos como um povo, uma nação, uma América", disse ele.

"Eu acredito que podemos e vamos [nos unir]. Sairemos mais fortes, com uma fé renovada em nós mesmos, um compromisso renovado uns com os outros, com nossas comunidades e com nosso país", disse.

CNN

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