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Bebê brasileiro nasce com anticorpos contra covid-19 após mãe tomar vacina
Ciência e Saúde
Publicado em 21/05/2021

Talita pôde receber o imunizante contra o coronavírus por ser médica e, durante a gestação, ter atuado na linha de frente em um posto de saúde no local onde mora. Assim como é recomendado até o momento, a decisão foi discutida com o obstetra que a acompanhava, quem a incentivou a receber a vacina dada à exposição ao vírus vivida diariamente. Foi assim que a médica tomou a primeira dose da CoronaVac na 34ª semana da gravidez.

Com o desenvolvimento esperado da gestação e sem nenhuma reação à vacina, Enrico chegou ao mundo no dia 9 de abril. Entre os exames regulares que recém-nascidos são submetidos, o pequeno também passou pelo teste de neutralização do Sars-Cov-2 e o resultado mostrou 22% de anticorpos na coleta.

A conclusão analisada pelo obstetra que acompanhou Talita e profissionais do laboratório em que o exame foi realizado traz esperança, especialmente às gestantes com comorbidades pertencentes ao grupo prioritário do imunizante contra o coronavírus. Entretanto, o que se discute é a falta de informação sobre a durabilidade dos anticorpos no organismo do bebê e, por isso, ele passará por novos exames aos três e seis meses.

Seria o primeiro caso registrado no Brasil? 

Além da notícia ser positiva diante de tantas mortes causadas pela covid-19, também cogita-se sobre o caso ser o primeiro registrado em território brasileiro. Inclusive, na quinta-feira (20), o Ministério da Saúde sinalizou que está recolhendo dados sobre o ocorrido para que se tenha um posicionamento oficial.

Há também a informação de que a pós-graduação da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) está elaborando uma pesquisa científica que busca analisar e principalmente registrar a importância do nascimento de Enrico diante da pandemia.

 

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