Comerciantes de Ibitinga se reuniram em frente a prefeitura local, na manhã desta quarta-feira, 26, em protesto contra o novo decreto publicado na segunda-feira, restringindo até 7 de junho, atividades econômica, religiosa, educacional e turística. As novas determinações consideram o alto índice de infecções por coronavírus e o iminente colapso do sistema de saúde em toda a região de Araraquara, a qual pertence a cidade do centro-oeste paulista.
O decreto suspende o atendimento presencial de comércios em geral, bares, restaurantes, academias e, dentre outros, salões de beleza e academias. O documento oficial também suspende a entrada de excursões, aulas presenciais de escolas públicas e privadas a partir de quarta-feira (26), bem como os encontros coletivos para fins de atividades religiosas.
Os estabelecimentos poderão funcionar internamente e oferecer produtos e serviços nas modalidades delivery e drive thru, desde que o cliente não tenha que descer de seu veículo. Nestas modalidades, a restrição é para a venda de bebida alcoólica, permitida apenas até às 20h.
O decreto também suspende o funcionamento da feira do artesanato de Ibitinga, que é realizada aos sábados, bem como a entrada de vans e de ônibus com passageiros em finalidade turística no município.
A suspensão também é válida para ranchos, áreas de lazer e casas de festas em geral. Além da proibição de eventos de qualquer tipo - inclusive residencial -, a entrada e o ingresso temporário ou permanente em condomínios e clubes náuticos estão proibidos.
As repartições públicas que prestam serviços considerados não essenciais também foram fechadas ao público, prevalecendo apenas os trabalhos internos de servidores.
Até a tarde desta quarta-feira (26), Ibitinga registrava 7.785 casos de Covid e 209 mortes.