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Prefeitura de Araras está há 4 meses à procura de médicos para o SUS
Notícias Região
Publicado em 25/08/2014

A Prefeitura de Araras (SP) está há 4 meses à procura de médicos para a rede pública. No último processo seletivo, havia 22 vagas para especialidades, entretanto, apareceram candidatos apenas para sete. Como medida emergencial para diminuir a fila de espera, a cidade está com edital aberto para doutores particulares realizarem atendimento de pacientes do SUS, no próprio consultório. Até o momento, apenas dois profissionais se credenciaram. A expectativa é que eles comecem atender na semana que vem.
 
A Secretaria de Saúde cadastra médicos de várias especialidades. Se aprovados, eles recebem R$ 55 do município, por operações que realizar. O encaminhamento das consultas será feito pela Central Reguladora de Vagas. Por enquanto serão permitidos dez atendimentos por especialidade a cada semana.
A ginecologista Rita de Cássia Kauffmann Figueiredo se inscreveu no projeto. Segundo ela, o valor é maior do que recebe por consulta nos planos de saúde, cerca de R$ 47 reais. “Eu acredito que a medida vai ajudar a desafogar os postos de saúde”, contou.
Falta Neurocirurgião
A Prefeitura ainda procura um neurocirurgião. “Não conseguimos esse tipo de profissional, nem por processo seletivo, concurso público ou credenciamento. Como é uma área que têm poucos e são requisitados, eles já possuem muitos compromissos e, por isso, não conseguem abrir mão para atender pacientes do SUS”, explicou o diretor da Secretaria de Saúde.
 
Dificuldade
Na cidade, o prédio da rede pública de saúde está em boas condições, mas quem procura por atendimento reclama da falta de médicos no local. A dona de casa Maria Aparecida Zorzenon fez uma ressonância magnética há mais de um ano. Depois, ela passou por exames que indicaram que a hérnia de disco só seria resolvida com uma cirurgia. Mas o pedido ficou só no papel.
“O médico pediu demissão e desde então não arrumaram outro cirurgião”, disse. Como o problema não é considerado de urgência, a dona de casa ainda aguarda. “Eu era ativa, fazia tudo em casa e agora só sinto dor. Espero que o projeto ajude e que a solução venha logo", pediu.
 
Prefeitura
Segundo a Prefeitura, o número de credenciados é baixo, mas o cirurgião e a ginecologista credenciados são suficientes para a demanda. Além disso, o Órgão informou também que o caso da dona Maria Aparecida é prioridade. A consulta dela foi agendada para setembro.
 
G1
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