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Aluna se fere após ser jogada no lixo por estagiário a pedido de professora
Notícias Região
Publicado em 08/10/2014

Uma menina de 10 anos ficou ferida com hematomas nas costas após ser jogada por um estagiário em um latão de lixo por sugestão de uma professora, em Pirassununga (SP). As informações constam no boletim de ocorrência por lesão corporal registrado pela avô da criança na noite de segunda-feira (6). A Prefeitura afirmou que os envolvidos no caso serão demitidos.
O caso aconteceu na sede da Associação Beneficente Alda Miranda Matheus (AMMA), na área rural da cidade. O projeto educacional, que atende 450 crianças, mantém uma parceria com a administração municipal, que repassa uma verba para a instituição para alimentação e cede os estagiários, informou a prefeita Cristina Batista (PDT).
 
A reportagem do Jornal da EPTV tentou falar com os envolvidos, mas eles não quiseram gravar entrevista. A professora, que trabalha há sete meses no local, estava abalada e disse que tudo não passou de uma brincadeira e que a intenção não era agredir a criança. O estagiário disse o mesmo e que ele não jogou a menina, apenas a colocou e a retirou do lixo. Ele afirmou que ela saiu andando normalmente sem ferimentos.
 
O caso
Segundo o boletim de ocorrência, a menina saía do banheiro da unidade quando ouviu uma conversa entre a professora e o estagiário sobre o que fazer com a aluna. A professora respondeu que era para ele jogá-la no lixo, o que foi feito. A menina sofreu um hematoma nas costas e precisou ser levada ao pronto-socorro da cidade, onde foi medicada e liberada.
 
A avó dela, a costureira e faxineira Cleusa Dias Queiroz Moraes, disse que foi orienta pelo médico a registrar o B.O. Após a punição dos envolvidos, ela foi à delegacia nesta terça-feira (7) retirar a queixa. Para ela, o que aconteceu foi uma brincadeira de mal gosto.
 
"A diretora do local me procurou e tomou as providências para que não aconteça com outras crianças. Recebi muito apoio e em nenhum momento se recusaram a dar qualquer tipo de apoio. Conheço a AMMA e sei que é uma entidade séria. Foi uma fatalidade, em qualquer lugar poderia acontecer", disse.
Segundo ela, essa foi a primeira vez que teve problema com a entidade. "Tenho uma filha de 26 anos, um sobrinho e outro neto, que também participaram dos projetos. Minha neta gosta da escola e eu também, preciso que ela continue na associação porque dependo do local para deixá-la e poder trabalhar", relatou.
 
G1
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