Trote que causou expulsão de aluno da Unesp teria ocorrido em festaCartazes que repudiam o trote violento foram espalhados por todo o campus da Unesp em Botucatu (SP). A medida foi tomada por um grupo de feministas da universidade, onde um estudante do terceiro ano de medicina foi expulso acusado de praticar o trote violento. O caso aconteceu no começo do ano, em uma festa segundo testemunhas, mas o aluno só foi expulso no começo deste mês de outubro.
Apesar da manifestação, os universitários não se sentem a vontade pra comentar sobre o caso que ocorreu em fevereiro. Alguns disseram à reportagem da TV TEM que o trote foi durante uma festa em uma república, onde os calouros foram obrigados a fazerem alguns serviços como limpar a casa e a calouras constrangidas com perguntas íntimas a obrigadas a fazerem strip-tease.
Cartazes que repudiam o trote violento foram espalhados por todo o campus da Unesp em Botucatu (SP). A medida foi tomada por um grupo de feministas da universidade, onde um estudante do terceiro ano de medicina foi expulso acusado de praticar o trote violento. O caso aconteceu no começo do ano, em uma festa segundo testemunhas, mas o aluno só foi expulso no começo deste mês de outubro.
Apesar da manifestação, os universitários não se sentem a vontade pra comentar sobre o caso que ocorreu em fevereiro. Alguns disseram à reportagem da TV TEM que o trote foi durante uma festa em uma república, onde os calouros foram obrigados a fazerem alguns serviços como limpar a casa e a calouras constrangidas com perguntas íntimas a obrigadas a fazerem strip-tease.
Uma das alunas se sentiu ofendida e denunciou um veterano à reitoria. Uma sindicância foi aberta para apurar os fatos e a comissão decidiu expulsar o estudante. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado no início do mês. A vice-reitora Marilza Vieira Cunha Rudge disse que a universidade tem uma política rígida contra o trote violento.
“Nós temos adotado dentro da Unesp um exercício muito grande de prevenção ao trote violento e também ao estupro, de modo que os alunos são orientados para que isso não aconteça e quando a gente tem uma denúncia, nós imediatamente instauramos sindicância para apurar o fato e se apurado alguma coisa nesse processo, as medidas são muito rígidas chegando até a expulsão do aluno”, explica a reitora.
De acordo ainda com a assessoria de imprensa da universidade, o estudante frequentava o terceiro ano da faculdade de medicina, mas ainda cursava algumas disciplinas do primeiro ano. A nota informa ainda que o estudante teve direito a ampla defesa e poderá recorrer da decisão em duas instâncias – judicialmente e junto à Unesp.
O aluno não foi localizado para falar sobre a decisão da universidade. A assessoria da universidade informou que além do caso do aluno desligado da instituição por ter praticado trote violento, há na faculdade de medicina outro processo de sindicância em andamento, também em relação a trote violento. Além disso, a comissão central de sindicância, que recebe denúncias de todas as unidades da Unesp em Botucatu, apura outros seis casos de trote violento.
G1