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Multas por falta de cinto de segurança crescem 8,5% nas rodovias da região
Notícias Região
Publicado em 10/11/2014
O número de multas por falta de cinto de segurança aumentou 8,5% nas rodovias da região de São Carlos e Araraquara (SP). O registro de ocorrências até o início deste mês já superou o todo o ano de 2013. Segundo a Polícia Rodoviária, a falta de conscientização dos motoristas ainda é grande, principalmente para quem está no banco de trás. A falta do equipamento em uma colisão ou capotagem pode causar lesões graves e até mortes. Além de ser considerada uma infração grave com multa de R$ 127 e perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Em 2013, a polícia registrou 7.041 infrações por falta de cinto nas rodovias. Até o dia 3 de novembro deste ano, foram registradas 7.608 autuações por falta de uso do acessório de segurança.
O aposentado Luiz Antonio Lemes ainda guarda o jornal do dia em que ele nasceu de novo. Em 11 de janeiro deste ano, ele ia com a família para uma festa de casamento. A fumaça de uma queimada na beira da Rodovia Washington Luis (SP-310) atrapalhou a visibilidade, o que causou um engavetamento de sete veículos.
 
Lemes estava dirigindo um carro que entrou embaixo de um caminhão e ficou completamente destruído. Os noivos que vinham no carro de trás foram socorridos com ferimentos leves. “Ninguém acreditou que eu estava vivo”, contou.
O aposentado lembrou que se ele o filho que viajava no banco do passageiro estivessem sem o cinto provavelmente não estariam vivos. “Certamente eu teria voado e batido a cabeça na carroceria do caminhão e a gravidade do acidente seria maior”, disse.
Segundo o tenente Polícia Rodoviária Nelson Leite Carrigio, é comum os passageiros que andam no banco de trás não usarem o cinto, o que é muito perigoso. Para ele, falta conscientização dos riscos e é necessário que o motorista exija que todos os passageiros usem o cinto.
 
“O passageiro acredita que estando no banco de traseiro está protegido, mas acaba se machucando e ferindo quem está no banco da frente”. explicou.
 
G1
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