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Caminhoneiros de Araraquara liberam caminhões com itens essenciais
Notícias Região
Publicado em 29/05/2018

araraq

O País entra no 9º dia da greve dos caminhoneiros. Mesmo sem garantia de combustível, desde anteontem motoristas fazem filas nos postos. Em Araraquara, o que se viu foi um desespero por alguns litros de combustível e itens básicos de comida. Até por isso, a comissão dos motoristas paralisados na cidade decidiu hoje liberar veículos que estão parados por lá e que passarem pela Rodovia transportando itens essenciais.

Os caminhoneiros parados em três postos de combustíveis na região de Araraquara decidiram liberar caminhões que trafegam com itens de primeira necessidade com objetivo de manter o abastecimento nos supermercados de Araraquara. A decisão foi tomada depois que eles perceberam a falta de produtos como frutas, verduras e carnes.

A Central de Abastecimento de Araraquara (Ceasa), responsável pela distribuição de frutas, verduras e legumes, não recebe produtos deste a semana passada. Como consequência disso, os produtos perecíveis começaram a esgotar nas prateleiras dos supermercados e varejões. Além de hortifrutis, em alguns mercados já faltam açúcar, arroz, leite, carne e frango.

Pelo menos dois caminhões que estavam parados no posto Morada do Sol, no km 268 da Rodovia Washington Luis (SP-310), em Araraquara, seguiram para fazer entregas em mercados da cidade. Ninguém soube precisar qual o estabelecimento. Ração animal para aves e suínos também terão passagem livre por aqui, de acordo com os manifestantes parados nos postos Morada do Sol e Bambina, na Washington Luis, e no posto Cerrito, em Américo Brasiliense.

A medida é uma decisão regional e não se sabe se o mesmo será feito nas outras estradas do País. O objetivo, segundo os motoristas, é diminuir as críticas feitas sobre a paralisação. "Se algum supermercado ou vendedor de hortifruti tiver um caminhão e precisar passar pelo bloqueio é só vir falar com a organização que a gente libera para abastecer Araraquara", diz Gaspar, um dos líderes do movimento na cidade.

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) diz que a falta de produtos nos supermercados está mais presente em perecíveis, produtos industrializados e congelados. Esses itens formam os grupos de produtos que representam 36% do faturamento dos supermercados. Quando a greve terminar, o setor estima que será necessário de 10 a 20 dias para o status normal de abastecimento. (CidadeOn)

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