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MP dá um mês para que Citrosuco resolva impasse com caminhões
Economia e Negócios
Publicado em 10/12/2012

 

Motoristas que trabalham para a empresa trafegam na contramão em rodovia que liga Matão ao município de Dobrada
 
O Ministério Público (MP) de Matão determinou que a Citrosuco resolva em até um mês o impasse envolvendo caminhoneiros que atuam para a empresa. Para acessarem uma estrada de terra, os motoristas trafegam, diariamente, na contramão, em uma das curvas do Km 3 da Rodovia dos Trabalhadores, que liga Matão a Dobrada. 
 
A decisão foi tomada, segundo o texto do inquérito aberto pelo MP, após a Tribuna Impressa ter denunciado a prática de direção perigosa, em matéria publicada no último dia 11 de novembro.
 
À Prefeitura de Matão, caberá, no prazo de até dois meses, elaborar uma perícia sobre a segurança do trânsito da rodovia e explicitar quais medidas foram adotadas, com o objetivo de extinguir os riscos de acidentes no local.
 
Descaso
 
Questionada sobre qual atitude irá tomar, a fim de solucionar o problema, a Citrosuco, por meio de sua assessoria de imprensa, informou "que desconhece a questão". 
 
A resposta da multinacional sobre o assunto mudou. Na primeira reportagem, havia dito que "não poderia se responsabilizar pela forma com que os motoristas contratados trafegam na rodovia". Depois, por meio de nota, explicou que "estava ciente do assunto e que tomava as medidas adequadas". A Citrosuco, no entanto, não revelou, na época, quais mudanças realizava.
 
Prefeitura
 
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Matão informou que "seu departamento jurídico ainda não foi notificado, mas que, mesmo assim, vai avalizar a possibilidade de realizar melhorias na vicinal, que passa constantemente por manutenção", diz o texto.
 
Usuários da rodovia temem por acidentes
 
Motoristas que usam a Rodovia dos Trabalhadores temem que acidentes de maior gravidade ocorram no local onde os caminhões da Citrosuco trafegam na contramão. 
 
"É um absurdo o que acontece. Parece até que ninguém faz nada só porque se trata de uma grande empresa. Passo sempre pelo local na companhia de minha família. É perigosíssimo", desabafa o agricultor João Carlos dos Santos.
 
Do Araraquara.com
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